Fuça aí...

terça-feira, junho 29

A vida no CAPB


Para quem não sabe, CAPB (Centro de Análises Proteômicas e Bioquímicas de Brasília)... o meu local de trabalho...

Caro chefe Octávio Franco
Peço a vossa permissão
Pra escrever alguns versinhos
Que trago em meu coração
Se o senhor me diz que sim,
Começo  escrever  assim,
sem alguma restrição

Caso não goste dos versos,
Peço logo perdão.
Imploro, não corte minha bolsa
Eu não tenho outra opção...
Mas se o senhor agradar
E ainda quiser publicar
Tem plena autorização.

A “chefa” Bia e Simoni,
Também peço aqui licença
Ouça também meus dizeres
Não trate com indiferença
Tudo aqui registrei
No CAPB me inspirei
Pra escrever essas sentenças.

Ouça  amigo “capebense”
Peço agora atenção
Pra esses versos que ora  escrevo
Com uma certa inspiração
Vou  falar umas verdades
Por favor, não cause alarde
Muito menos confusão.

A vida no CAPB é dinâmica
Pipetar é a nossa sina
Seja dia ou seja noite
Nós achamos proteína
De  funções tão variadas,
Todas  bem estudadas:
Desde cura a toxina.

 Todo dia lá no “Lab”,
Tem gente, isso é fato.
É gosto de todo tipo
Bactéria, planta e rato.
Tem uns que trabalha com dente,
Outros: flor e semente
Bicho do mar e até mato.

Na rotina diária de todos
Fazer gel é o esquema
Se o sujeito segue os passos
E não encontra problema
Contempla o infinito
O chefe acha bonito
O sorriso é seu emblema.

Mas  se o gel não é bonitinho
Outra vez agente tenta
Resultados negativos
Todo mundo sempre enfrenta
Pois  vida é uma samba
Meu filho  “chupa essa  manga”
E vê se não se “atormenta”

O “chefe” exige bom senso.
Boa  metodologia
Se o cabra trabalha muito,
Sem frescura e mania.
Impacto alto na certa
Atingimos nossa meta.
Trabalhando com alegria.                                  

Na nossa lida diária,
Tudo tem o seu momento.
Tem parte de nosso trabalho,
Que exige equipamento.
É só na folinha  agendar ,
A data que vai usar
Pra fazer experimento.

O nosso lab é equipado
Já vou logo dizer:
Tem vortex, tem centrífuga.
Tem HPLC.
Tem também agitador
E o Liofilizador
Eu não poderia esquecer.

Existe também lá no “lab
Béquer, proveta  e coletor
Medidor de proteína,
Balança, pipeta e rotor
Ponteira e pHmetro
Tem espectrofotômetro
E um tal pipetador.

Nosso grupo certamente
Tem ganhado atenção
Pessoas bem orientadas
Rende publicação,
Na teoria e na prática
Não tem conta matemática
Que calcule emoção.

Mas a coisa mais importante
Fique calmo eu vou contar
Aqui trabalhamos contentes
Não tem muito o que falar
Pois sob boa orientação
Que acredita em educação:
A pesquisa é verbo amar.

Então vou me despedindo
Tenho muito o que fazer
O chefe cobra trabalho,
Muito artigo pra ler.
Tem experimentação
Uma tal dissertação
E agora preciso correr.
                       
                            Suzana Meira


* CAPB: Centro de Análises Proteômicas e Bioquímicas de Brasília

5 comentários:

  1. Artista..... so pode.... Su... vc ta desperdiçada....

    bjs

    ju

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  2. Su, que talento! e quem diria que eu trabalhava com uma artista!
    Literatura de cordel é muito bom!
    Parabéns e publique sempre mais!
    bjo,
    João

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  3. Como eu havia dito no post anterior... mui criativa essa minha amiga!
    E para quem não se lembra, esse foi o cordel do último vídeo de encerramento do CAPB, narrado pela artista deste blog e pelo nosso caro amigo Ludovico!

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  4. Nossaaaa muito lindo Suuuu...realmente o talento aqui no CAPB é de todos né...todas as coisas que eu li...suas e de Betty...mais aproveitando este espaço...gostaria de agradecer a todos vocês...pela recepção aqui no CAPB...e estou pensando seriamente em fazer parte desta família de vcs no próximo ano para o doutorado...estou adorando tudo...muito obrigada por tudo!!!
    Bjinhosss Brunna japa.

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  5. Ei, Su... cadê, vai deixar a gente só com o gostinho de quero mais...
    Assim não dá, pode colocar essa cabeça pra pensar e postar mais dessas iguarias aqui!
    Bjs

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